Há alguns dias, li na Folha de São Paulo um artigo [1] que apontava que o Brasil é o 82º em proporção de ateus na população, entre 100 países. Isto, em minha visão, explica o fracasso desta grande nação.
O Brasil é considerado o maior país católico do mundo, apesar de que são poucos os católicos praticantes. Isto muito provavelmente é influenciado pelo comodismo dos nossos estimados conterrâneos, que adotam a religião de seus pais, vivem sob algumas doutrinas desta religião, e não são praticantes. É fato que os brasileiros são preguiçosos, têm preguiça até de pensar...
Acabo de procurar no site do IBGE alguns números, acerca da população brasileira e sua religião, e observei o espantoso número de 125 milhões de católicos, 26 milhões de evangélicos, e apenas 12 milhões de pessoas sem religião [2]. Este números explicam as estatísticas que li na Folha: 65% da população brasileira é contra o aborto, 71% aprovam o divórcio, 94% aprovam a camisinha (espanta-me pensar que 6% da população não aprova!) e 42% são simpáticos à união civil do mesmo sexo. Analisando estes números vemos que eles indicam um perfil bastante peculiar, mostrando que muitos valores laicos (ou racionais) influenciam a opinião pública, apesar de que o pensamento religioso ainda predomina. Por hora, não discorrerei acerca do aborto, do uso da camisinha, do divórcio e muito menos do casamento homossexual.
Estou aqui apenas para apresentar estes números e expressar meu descontentamento com a população brasileira, que além de ter preguiça de pensar é incoerente pois nem ao menos preservam os valores morais impostos por suas religiões. Por exemplo, era de se esperar que alguns destes valores permanecessem, de modo que a moral e os bons costumes fossem preservados. No entanto, não é o que se observa; basta ir a qualquer penitenciária e conversar com os criminosos, basta ir a qualquer botequim de esquina e conversar com os pinguços, ou talvez procurar os maridos adúlteros ou os padres pedófilos. Em nosso país as pessoas sempre dão um ‘jeitinho’ sempre querem levar vantagem e isto atrasa nosso crescimento intelectual, social, e econômico, pois temos maiores gastos sustentando criminosos nas cadeias e no Congresso.
Por fim, após expressar minha indignação com os hipócritas brasileiros, que são religiosos apenas quando isto lhes é útil e não agem de acordo com seu discurso. Este é o povo brasileiro, psedo-religioso e hipócrita, que não faz nada pelo bem comum e não segue uma linha de pensamento coerente. Não crítico, aqui, por hora, as religiões pois o farei em uma postagem ulterior. Digo ao nosso povo apenas que se querem ser religiosos, o sejam, se querem ser ateus, o sejam, mas não ajam desta maneira tão nociva à sociedade.
"O Super-homem é o sentido da Terra... Eu ensino-vos o Super-homem. O homem é algo que deve ultrapassar-se."