domingo, 2 de março de 2008

DAS INSTABILIDADES POLÍTICAS NA AMÉRICA DO SUL

As FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) consistem em um grupo terrorista que inicialmente possuía cunho ideológico marxista, mas que hoje é apenas uma mega-organização narcotraficante.
No último sábado, numa operação área na fronteira do Equador com a Colômbia, o exército colombiano matou 16 terroristas, entre eles o número 2 das FARC, Raúl Reyes. O presidente colombiano Alvaro Uribe comemorou esta vitória, mas chefes de governo de diversos países não gostaram.
Rafael Correa, mandatário do Equador, ordenou a retirada de seus embaixadores de Bogotá, e disse que pedirá indenizações à Colômbia, além de condenar a invasão de 2 km de seu território (onde ocorreu a operação). O presidente da Nicaraguá Daniel Ortega condenou a ação colombiana e considerou a morte de Raúl Reyes como um 'assassinato', pois ele era o porta-voz das FARC além de estar participando ativamente nas negociações de paz.
Quem não poderia ficar de fora é o ilustríssimo presidente venezuelano Hugo Chávez, que condenou a ação e disse que isto findou o processo de paz na Colômbia. Além disso, disse que se isto ocorresse em seu território acarretaria em uma guerra. Hoje, domingo, ele enviou tropas para a fronteira com a Colômbia e retirou embaixadores e cônsuls de lá.

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Visto isto, tenho apenas uma palavra a dizer: lamentável. Não me refiro à ação de Uribe de bombardear um local de operação das FARC, mas sim a Chávez e aos demais líderes por condenarem esta memorável ação. Dizer que as negociações com a FARC estão avançando pode ser verdade, mas a que velocidade se dá este avanço? Estaria o mundo disposto a permitir a existência de mais um grupo terrorista por um período de tempo maior? A Colômbia deveria ter agido desta forma no momento da consolidação das FARC como grupo terrorista praticante de atentados. Antes tarde do que nunca...
Não defendo a invasão do Equador pela Colômbia, isto deveria ter sido negociado anteriormente, mas creio que todos os governos deveriam prestar suporte a Uribe para pôr fim a essa organização terrorista. Negociar com terroristas é reconhecer sua causa, deve-se agir prontamente para exterminar até o último criminoso e penalizá-los da forma mais severa possível, afinal, eles têm mantido reféns por décadas.
À parte Colômbia, voltemo-nos para o acefálo e ridículo presidente venezuelano da língua presa, Hugo Chávez (quisera eu que ele lesse este humilde blog). Enviar tropas para a fronteira e gerar uma instabilidade desnecessariamente merece, no mínimo, um impeachment por motivos de burrice. Não foi o país dele cujo território foi invadido, não é ao país dele que as FARC pertencem.
Recordo-me do episódio do assassinato de Saddam Hussein a mando de George Bush (ser pseudo-humano da mesma espécie de Hugo Chávez). Neste episódio invadiu-se um país (Iraque) com um governante legítimo (Saddam) e assassinaram-no. Eu sempre reprovei esta ação, mas aprovaria se invadissem a Venezuela e matassem Chávez, que apenas causa crises políticas.
Portanto, aproveito este espaço para iniciar a campanha: UM CÉREBRO PARA CHÁVEZ!